Se me perguntarem quem eu sou posso dizer que meu nome é larissa
mas eu sou o felipe a leticia a barbara a juliana o gabriel os lucas o gu o ri a ca o luan o pedro o romulo os rafas sou meu estômago embrulhado pedindo socorro
sou a saudade que sinto quando estou bêbada
sou o tédio que sinto quando não estou onde queria
sou a duvida de nunca estar realmente
Para um ser invisível me notam de mais
Para um ser tangível me sentem muito pouco.

Nessa de querer, sofrer e aceitar eu vou
mais uma vez
nesse looping eterno
só estou agora aguardando
pra saber qual será o próximo desejo impossível

E quem sabe quando a peça acaba

Eu faço o papel do incômodo, do patético, do verme, já que o único outro papel que você me deu é o do inexistente. Neste eu fico aqui fora do palco lendo um texto mudo, e que ninguém viu, e que ninguém bateu palma.

Me guardando para dias melhores,
que nunca chegam.

Todos contra mim.
Hoje mais do que nunca